Olá,

Nas minhas aulas de Empreendedorismo e Gestão, costumo dizer que o mercado de trabalho, ao contrário do que muitas vezes se possa pensar, é imenso; poderá é implicar termos que alargar as nossas fronteiras.

Essas fronteiras podem ser concetuais, no sentido de me disponibilizar a fazer coisas “menos óbvias” ou coisas diferentes das clássicas como, por exemplo, ainda que se seja um profissional de saúde, trabalhar numa startup na área da digital health.

As fronteiras também poderão ser geográficas. Se eu restringir o meu mercado à cidade onde nasci, é verdade que o mercado pode ser bem mais pequeno. E se eu o alargar a todo o país? E se assumir que o meu mercado pode englobar novos países, qual o limite do mercado?!

Dir-me-ão os mais cínicos: “Pois, mas não devia ser “obrigado” a sair do meu país!”. Isso é uma discussão muito mais profunda, porém, se eu assumir que o meu mercado não é, apenas, a área em que me formei, é verdade que as alternativas dentro do meu país, aumentam imenso. Se eu estiver disposto a ser mecânico, empresário, assistente comercial, guia turístico ou outra coisa qualquer, ainda que seja licenciado em enfermagem, fisioterapia ou nutrição, o meu mercado potencial volta a ganhar uma dimensão bem superior.

Mas, de novo os cínicos: “Pois, mas eu quero trabalhar na área em que me formei”. É legítimo. Claro que é. Porém, é uma coisa matemática: quanto mais restrições coloco nos critérios de pesquisa, mais reduzo o tamanho do mercado.

Se eu definir que quero trabalhar como fisioterapeuta + num local com 1 doente por hora + na cidade X + com um ordenado base igual ou superior a €1.500 mensais, é provável que esse mercado exista, porém, é óbvio que será um mercado mais pequeno do que o que existirá se eu flexibilizar cada um desses critérios, nomeadamente o critério geográfico.

Com exceção dos tempos de Erasmus, nunca trabalhei fora de Portugal e nunca trabalhei muito longe da minha área de residência e, por isso, não sou nenhum exemplo extraordinário no que a isto diz respeito, pese embora ter conseguido expandir a minha atividade empresarial para vários pontos do país e, até, volta e meia, para fora do país. Isso exigiu-me – e exige-me – levantar-me da cadeira e do conforto do meu escritório e meter-me no carro, comboio ou avião, para abrir novos mercados. Seja como for, é verdade que nunca trabalhei, numa base diária, longe da minha residência.

É talvez por isso que tanto me fascinam as histórias de pessoas que têm a coragem de começar uma nova vida noutras geografias, às vezes tendo que aprender novos idiomas e, sempre, tendo que construir uma nova rede de apoio social.

É histórias dessas que quero agora conhecer e dar a conhecer e, por isso, se é o seu caso ou se conhece alguém que tenha passado por isso, por favor responda a este email ou contacte-me através das redes sociais:

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Fico à espera do seu contacto e da sua história.

PS1. Se tiver colegas hispano-falantes a quem possa interessar o guia “Como ser um fisioterapeuta empreendedor”, que escrevi já há algum tempo, recordo que existe uma versão em espanhol. Pode conhecê-la aqui.

 

🔴 Este texto é uma das partilhas de Hugo Belchior – mais info em fisioterapeutaempreendedor.pt
CV: Hugo Belchior é fisioterapeuta, no entanto cedo percebeu que área que verdadeiramente o fascinava e motivava era a Gestão. Atualmente, lidera dois projetos empresariais próprios e outros projetos ligados ao empreendedorismo e gestão.

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