Olá,

Esta manhã estava a dar uma aula (dou aulas de Empreendedorismo e Gestão aos finalistas de Fisioterapia há vários anos) e partilhei a minha visão sobre as unidades privadas de fisioterapia (vulgarmente conhecidas como “gabinetes”), visão que decidi partilhar também consigo.

Eu creio que há 3 grandes fases a nível do mercado das unidades privadas e creio que estamos algures entre a segunda e a terceira.

A primeira fase é aquilo que poderia chamar de pioneirismo e consistiu, justamente, no trabalho de alguns (poucos), pioneiros. Foi um trabalho que devemos aplaudir porque abriu caminhos para todos que vieram depois. Foi o trabalho daqueles que iniciaram um tipo de serviço que, em rigor, não existia antes. É verdade que foi um trabalho quantas vezes no limbo legal – risco de todos os que inovam – ou mesmo sem enquadramento legal mas, não fora a resiliência, arrojo e inovação dos pioneiros, nunca a situação teria mudado.

Essa fase deu lugar, entretanto, à fase da proliferação. Acho que, em larga medida, ainda vivemos essa fase. É a fase do crescimento significativo do número de unidades, primeiro, a um ritmo mais lento e, a certa altura, a um ritmo mais rápido. Hoje, não sei se a proliferação continua ao mesmo ritmo, confesso que não sei, porém, se ainda não está em ritmos decrescentes de crescimento, esse dia vai surgir no futuro.

Esse decréscimo no ritmo de crescimento será acompanhado (e, porventura, potenciado) pela terceira fase, a fase de consolidação. E o que é a consolidação de um mercado? Não é mais do que a fusão de unidades (ou a aquisição), com o consequente aumento da dimensão média das unidades.

A vantagem de unidades maiores é que terão outro poder negocial com os fornecedores, terão outra capacidade de dar resposta aos clientes, reduzirão a relevância do “rosto do fundador”, terão maior capacidade de investimento, terão talvez outro poder político se devidamente associadas; em suma, serão empresas de maior robustez e com maior potencial de crescimento.

Note bem que não tenho dados robustos para sustentar estas ideias, porém, é a observação que faço e a reflexão que me surge. Aliás, esta sequência de fases nem seria qualquer novidade; tende a ser esse o comportamento da atividade económica; senão pense: o que está a acontecer no mercado dos ginásios? Um aumento da quota das cadeias (redes de ginásios). E nos consultórios médicos? Já quase não há consultórios de um médico sozinho. Foi quase tudo absorvido pelos hospitais privados

Na fisioterapia será diferente? Duvido.

É bom ou é mau? É como tudo: para uns será bom e, para outros, mau. Está do seu lado aproveitar tudo isto da melhor maneira.

Para ajudar todos aqueles que querem lançar um negócio na área da fisioterapia ou que tenham já o seu negócio próprio mas esteja ainda numa fase muito embrionária, criámos o Fisio Launch. Para quem está já num nível interessante mas quer chegar a um outro patamar, preparámos outro curso, o Fisio Boost. A questão do crescimento e da consolidação do mercado, certamente, não deixará de ser abordado.

Diga-me: qual crê que seria o curso mais indicado para si, o Fisio Launch ou o Fisio Boost?

 

PS1.

Para saber mais sobre este tema, clique aqui.

 

🔴 Este texto é uma das partilhas de Hugo Belchior – mais info em fisioterapeutaempreendedor.pt

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