A relação entre o capital humano de uma empresa e o seu crescimento económico é inegável. Mas quais são as caraterísticas fulcrais e indispensáveis que deve procurar nos seus colaboradores para que o seu negócio seja próspero?
Ao analisar o currículo de alguém, as competências técnicas ou as hard skills serão, desde já, as mais evidentes, ilustradas pelo seu percurso académico e inclusive profissional. Outras, menos claras e intangíveis numa folha de papel, mas com um peso incrível, deverão ser exploradas no momento da entrevista presencial – as soft skills.
Mas afinal o que são as soft skills e porque são tão importantes?
As soft skills dizem respeito às competências e caraterísticas específicas de um colaboradorque fazem com que o seu trabalho seja eficiente, como ser pontual, bom comunicador ou trabalhar bem em equipa.
Todos os negócios são feitos por pessoas e para pessoas. Não basta um percurso académico e profissional brilhante, é imprescindível que o candidato possua capacidades que lhe permitam relacionar-se e criar laços com os outros, inspirá-los e ser um verdadeiro influencer.
E o que fazer se as soft skills de alguns membros da sua equipa não forem as desejadas?
A resposta é simples: basta apostar na sua formação. Não há nada que o conhecimento não resolva.
Para o ajudar na seleção dos seus futuros colaboradores e até para fazer um diagnóstico à sua equipa, listamos as 10 soft skills mais importantes para o mercado de trabalho atual. Pode fazer o seu download aqui.
No mercado atual altamente competitivo, a luta pelo pódio faz com que as organizações sejam cada vez mais exigentes com o seu capital humano. Com o intuito de se diferenciarem, esperam que os seus colaboradores atinjam níveis elevados de performance e de proatividade. Será que o perfecionismo está a ajudar ou a prejudicar o seu negócio?
O perfecionismo é comum no contexto laboral e acarreta consequências tanto a nível intrapessoal como interpessoal.
De uma forma geral, o perfecionismo define-se como a tendência para estabelecer padrões de performance surrealísticos e pela avaliação altamente crítica de si próprio e dos outros.
É muitas vezes confundido com a busca pela excelência, medo de fracassar ou com o transtorno obsessivo-compulsivo, pelo que importa também clarificar estes conceitos.
O desejo pela excelência carateriza-se pela definição de metas e objetivos alcançáveis, procurando evoluir e melhorar. Por sua vez, o perfecionismo procura evitar o erro e é acompanhado por autoavaliações negativas e uma autoaceitação condicional.
Embora o perfecionismo envolva uma preocupação constante em evitar o fracasso, trata-se de um conceito muito mais abrangente do que o medo de fracassar, o qual se carateriza por um sentimento de ansiedade em situações em que o fracasso seja um risco.
O transtorno obsessivo-compulsivo é uma condição caraterizada pela presença de obsessões ou de imagens e pensamentos intrusivos e recorrentes, acompanhados por rituais ou por comportamentos repetitivos, com o intuito de minimizar a aflição. Em contrapartida, o perfecionismo refere-se a níveis altos de exigência e de preocupação com a qualidade da própria performance.
Em termos conceituais, o perfecionismo é um construto multifacetado, onde se destacam duas dimensões: as ambições perfecionistas (como por exemplo, padrões individuais elevados e a busca pela perfeição) e as preocupações perfecionistas (entre elas, evitar o fracasso, inseguranças e reações negativas perante a imperfeição).
Em termos intrapessoais, alguns estudos demonstram que as preocupações perfecionistas se relacionam com atitudes negativas no ambiente de trabalho, tais como o descontentamento psicológico com o trabalho e a diminuição do grau de compromisso. Existem evidências que sugerem que as pessoas com um nível elevado de preocupações perfecionistas são incapazes de se sentir realizadas, potenciando assim a sua reatividade negativa perante algumas tarefas e eventos no contexto de trabalho. O risco de fadiga, stress e esgotamento psicológico é superior nestes indivíduos.
Relativamente à performance, existe uma relação positiva entre o perfecionismo e as tarefas de curto prazo. Em contrapartida, em tarefas que exijam um esforço contínuo ao longo do tempo, as pessoas perfecionistas podem revelar-se ineficientes e insatisfeitas com a sua prestação, uma vez que apresentam dificuldades na priorização, gestão e atenção ao detalhe das mesmas.
Os perfecionistas apresentam uma necessidade excessiva de controlo e microgestão dos projetos em que estão envolvidos e até de outros colegas no trabalho, colocando em causa o alcance e a conquista das metas da própria equipa.
Trabalhar é, na sua essência, uma atividade relacional. No âmbito interpessoal, o perfecionismo relaciona-se com a existência de conflitos entre os colaboradores, graças à discrepância dos padrões de exigência. Os membros da equipa evitam trabalhar e até mesmo socializar com o colega perfecionista, mantendo assim relações insatisfatórias.
O perfecionismo pode ser um entrave ao desenvolvimento do seu negócio ou do seu percurso profissional. Em vez de perseguir a perfeição, foque-se em atingir a excelência nos seus serviços. Implemente medidas que visem a melhoria contínua da sua empresa e a satisfação dos seus clientes.
Todas as atividades do seu negócio devem ter em vista a obtenção da satisfação dos seus clientes. Para tal, é imperativo que conheça e avalie as razões pelas quais poderão estar descontentes.
A avaliação do grau de satisfação pode incidir sobre o conjunto das experiências de consumo ou sobre as partes deste processo, como o ato de compra em si, o consumo e a utilização do produto ou o serviço. A avaliação permite não só a recolha de informações, como as necessidades específicas dos clientes, como também indagar se as expetativas estão ou não a ser correspondidas.
Existem várias formas de se avaliar o grau de satisfação dos clientes. Em primeira instância, procure falar com os seus colaboradores para que o ajudem a selecionar e definir quais são os itens a avaliar. Afinal, são eles que interagem diariamente com os seus clientes e, provavelmente, terão uma perceção mais clara. Pode analisar, por exemplo, a qualidade do atendimento, o tempo de espera de uma consulta, o aspeto e conforto do gabinete clínico, entre outros.
Uma vez concluído o passo anterior, deve construir um questionário que aborde todas as áreas a avaliar. Para cada questão, deve apresentar uma escala de satisfação para que o cliente possa responder de acordo com a sua experiência (por exemplo: 5 – Totalmente satisfeito; 4 – Satisfeito; 3 – Nem satisfeito, nem insatisfeito; 2 – Insatisfeito; 1 – Totalmente insatisfeito). O questionário pode até ser constituído por apenas uma única questão que avalie globalmente os serviços consumidos. Pode acrescentar uma questão de resposta aberta, na qual o cliente possa explicar o porquê da sua pontuação ou até dar sugestões. Como suporte, pode usar o e-mail, uma SMS, um telefonema, entre outros.
Analise a melhor opção para os seus clientes. Apenas deve avaliar o grau de satisfação se a sua empresa estiver realmente orientada para os clientes. Ou seja, se realmente quiser saber quais são as suas necessidades e a partir daí construir estratégias para as suprir. Deve procurar responder e resolver todas as críticas negativas, assim como agradecer a todos os clientes pela sua atenção e tempo despendido.
Enquanto empresário, o seu objetivo final deve ser apenas um: ver os seus clientes felizes. Nunca será capaz de atingir as suas metas se eles não estiverem satisfeitos com os seus produtos ou serviços. A satisfação é fulcral para a construção de relações de continuidade e para o desenvolvimento do seu negócio.
Olhando para a sua experiência pessoal, com certeza que consegue recordar vivências positivas ou negativas, que acabaram por ditar o seu comportamento futuro em relação a um determinado serviço ou produto. Certamente não voltou a repetir aquelas que o deixaram insatisfeito, nem as recomendou aos seus amigos.
A satisfação pressupõe uma experiência positiva, algo desejável e benéfico. Por sua vez, a satisfação do cliente define-se como a avaliação completa da performance baseada em todas as experiências partilhadas com um determinado produto, serviço ou empresa, sejam elas positivas ou negativas. As vantagens decorrentes de um elevado índice de satisfação são inegáveis. Os clientes que estão satisfeitos apresentam uma maior probabilidade de voltar a consumir um produto ou serviço. São também importantes para a rentabilidade e dinamização futura do seu negócio, ao partilharem a sua satisfação com outras pessoas. Voltamos a repetir, um cliente satisfeito e feliz pode transformar-se no melhor promotor dos seus serviços.
Para se manter competitivo no mercado atual, procure conhecer as opiniões e exigências dos seus clientes. Avalie de forma sistemática o seu grau de satisfação e implemente estratégias que o promovam. Todos os membros da sua empresa, sem exceção, devem reunir esforços com o intuito de proporcionar a melhor experiência possível aos seus clientes.
Se dá por si constantemente a pensar porquê é que, apesar da sua equipa ser constituída por profissionais altamente qualificados, a concorrência continua a proliferar e a sua empresa não, este artigo é para si.
A solução para colocá-lo no topo do mercado ou mesmo esmagar a sua concorrência é muito simples: tem de fornecer a melhor experiência possível aos seus clientes, desde o momento em que entram na sua clínica ou ginásio, até ao momento em que se vão embora. Lembre-se, a felicidade dos seus clientes deve ser a sua prioridade. Pequenos gestos que demonstrem que realmente se importa com eles são fulcrais.
Pense na sua própria experiência e reflita no quê é que o mantém fiel a uma determinada marca. Porquê é que vai ao cabeleireiro ou barbeiro da sua terra natal e não àquele que fica mesmo ao virar da esquina da sua casa? Porquê é que prefere investir em algo provavelmente mais dispendioso e menos prático?
Estamos certos de que neste momento chegou à conclusão de que aquilo que o mantém fiel a uma marca ou serviço, além da qualidade, é o cuidado especial que têm para consigo. É a experiência que proporciona aos seus clientes que o diferencia da concorrência e que, em última instância, promove a fidelização dos mesmos. Acredite, este fator consegue ser tão ou mais importante do que a qualidade do seu serviço.
Se está preparado para atingir novos patamares de sucesso, então incorpore no seu modelo de negócios estratégias que visem a implementação e a avaliação da satisfação dos clientes. Lembre-se, um cliente satisfeito e feliz pode transformar-se no melhor promotor dos seus serviços.
Já referimos que um dos principais ingredientes para o sucesso de qualquer empresa são as equipas que as constituem. Cada vez mais surgem evidências que realçam a importância de termos colaboradores felizes.
Mas antes de mais, convém clarificar o conceito de felicidade em contexto laboral. Um colaborador feliz é aquele que é valorizado pelos seus superiores e cujo trabalho é relevante e fundamental para o progresso da empresa. Parece algo fácil de se alcançar, porém, muito frequentemente, nos deparamos com colaboradores que se sentem desvalorizados.
Quando o foco é exclusivo nos resultados e quando se descura quem realiza o trabalho efetivamente, surge o descontentamento. A segurança financeira e a estabilidade profissional fazem, sem dúvida, parte da lista de desejos de qualquer trabalhador. No entanto, não nos podemos esquecer de oferecer constantemente oportunidades para que as pessoas possam colocar em prática os seus conhecimentos e, obviamente, continuar a aprender e evoluir.
Ser feliz no ambiente de trabalho implica, não só que o trabalhador gosta daquilo que faz, como também se identifica com a própria empresa. Quando os colaboradores estão felizes, investem muito mais nos objetivos da instituição e o grau de envolvimento é também maior. Estão mais atentos às necessidades dos clientes, assim como procuram satisfazer essas necessidades de forma eficiente. Colaboradores felizes traduzem uma empresa altamente produtiva e proficiente.
E as vantagens não se ficam por aqui. Uma equipa feliz é uma equipa mais saudável e com uma maior rede de suporte e de entreajuda. A inspiração e o ato de pensar fora da caixa fluem com uma maior facilidade, fazendo da inovação uma característica intrínseca da empresa pela qual vestem a camisola.
Para promover a felicidade no ambiente de trabalho, basta que se tenha em atenção as necessidades dos trabalhadores, que se afiram os seus gostos e que se aposte na sua formação e crescimento pessoal e profissional. É algo que requer algum esforço e dedicação, mas garantimos que vai valer a pena. Na verdade, vai valer o sucesso da sua empresa.